A Prefeitura municipal de São Paulo informou nesta sexta-feira (16) que 792 pessoas ficaram desabrigadas após o incêndio que atingiu a favela Esmaga Sapo, na Penha, Zona Leste de São Paulo, na noite de quarta-feira (14). No primeiro balanço divulgado, número era de 600 desalojados. No total, 260 famílias foram atingidas.

De acordo com a Secretaria de Assistência Social, foram distribuídos colchões, cobertores, cestas-básicas e kits de higiene para todas as vítimas. A Prefeitura ofereceu ainda os abrigos municipais, mas as famílias preferiram ir para casas de parentes e amigos.

O fogo começou pouco antes das 20h e os bombeiros levaram quase três horas para contê-lo. Mais de 150 residências foram destruídas. Ninguém ficou ferido.

Nesta sexta, diversos moradores estavam no local para recuperar pertences e tentar reerguer algumas casas. A Secretaria de Habitação da Prefeitura recebeu o cadastro das pessoas desabrigadas e, segundo o órgão, irá prestar a assistência necessária a elas.

Destruição
O fogo atingiu uma área de 1,5 mil m² da comunidade Esmaga Sapo, na Penha, que fica perto do Viaduto Engenheiro Alberto Badra, na Zona Leste da capital. Pelo menos 18 equipes do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local e 58 homens trabalharam para combater as chamas. Já na madrugada desta quinta, por volta de 4h15, sete equipes permaneciam na comunidade para a operação de rescaldo.

Para facilitar o trabalho dos bombeiros tanto durante o combate às chamas quanto na operação de rescaldo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) precisou montar alguns bloqueios na região.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a suspeita é que um curto-circuito tenha dado início ao fogo, mas apenas o resultado da perícia, ainda sem data definida, deverá confirmar a causa do incêndio.

Fonte: G1